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Artefato supostamente explosivo é encontrado dentro da Universidade Federal do Maranhão, em São Luís

O Esquadrão de Bombas da Polícia Militar foi acionado e isolou a área, em seguida, detonou o artefato com segurança, ninguém ficou ferido.

O artefato foi encontrado por um agente de limpeza da universidade, no estacionamento do Centro Pedagógico Paulo Freire. A UFMA informou o caso ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), que acionou o Esquadrão de Bombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Maranhão.

Após a identificação do artefato, o Esquadrão de Bombas isolou a área, em seguida, detonou o artefato com segurança. Agentes da Polícia Federal (PF) também estiveram no local, para auxiliar na destruição do objeto.

Segundo o Capitão Ávila do Bope, após isolar a área, o artefato foi retirado do local e levado para uma área de mato da universidade, onde foi destruído. E, pela intensidade da explosão, há suspeita de que o objeto fosse um explosivo.

“O objeto foi removido do estacionamento do prédio Paulo Freire pela equipe do Esquadrão de Bombas que, utilizando trajes anti-fragmentação e braço robótico, levou o artefato para uma área de mata da própria UFMA e lá a gente instalou, junto ao explosivo, uma contra carga explosiva. E, como o resultado da explosão foi maior que o esperado, leva-se a crer que o artefato seja explosivo. Mas, o artefato se deteriorou completamente, não restando nenhum vestígio para a perícia poder averiguar qual que seria esse explosivo”, explicou o capitão Ávila.

Ainda segundo o capitão do Bope, as investigações preliminares apontam que não havia nenhum motivo aparente para alguém ter deixado um suposto explosivo no local.

“Trata-se de um caso isolado, sem motivação, sem nenhuma suspeita de autoria. É um caso isolado que já foi resolvido, o seu perigo já foi tirado do campus da UFMA, tanto que as aulas já foram retomadas. E, por se tratar de um caso isolado, não há motivação para fazer uma vistoria em todos os prédios. Porque não se sabe quem quis fazer, quem se queria atingir ou se queria apenas gerar o pânico. E, no momento em que a gente muda o comportamento social, por conta de um artefato, de uma situação que já foi resolvida, que não tem aparente autoria, aparente motivação, a gente pode estar fazendo exatamente o que o autor quer, causar o pânico, afirmou o capitão Ávila.

Ainda não há informações se o artefato estava ativo nem sobre quem produziu e colocou o objeto no local. O caso será investigado pela Polícia Federal.

Procurada pelo g1, a UFMA disse, por meio de nota, que todas as medidas de segurança foram adotadas de forma imediata e que as atividades acadêmicas e administrativas seguem normalmente no Campus. Ainda de acordo com a universidade, imagens das câmeras de segurança serão analisadas para identificar os responsáveis por colocar o artefato no local.

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